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Em plantações de café de todo o mundo, uma das pragas mais temidas pelos
agricultores é o bicho-mineiro, cientificamente conhecido como Leucoptera
coffeella, é uma pequena mariposa de coloração branco- prateada que tem hábitos
noturnos, se escondendo nas folhagens durante o dia.
As lesões provocadas por essa lagarta, diminuem bruscamente a capacidade
de fotossíntese da planta pois, reduzem o tamanho das folhas.
Sem o controle devido, a perda do plantio, pode chegar a 85%.
O bicho-mineiro ocorre somente na cultura do café, em locais mais ensolarados
e com umidade do ar baixa, como no Cerrado Mineiro. Essa praga passa por quatro
fases na lavoura: ovo, larva, pupa e mariposa.
Em alguns casos, o controle pode ser feito em alguma das fazes do
bicho-mineiro. Mas, quando as mariposas são encontradas, significa que já
existem ovos e larvas depositados nas plantas. Nesse caso o controle deve ser mais
especifico.
Como controlar?
Existem quatro controles específicos para proteger a lavoura de café do
bicho-mineiro. “O primeiro deles é o manejo químico. Tem o controle biológico
com crisopídeos e vespas. E ainda o mix de cobertura, que ajuda no controle da
praga. E, por fim, tem a parte mecânica, com uso de trincha e roçagem.
Equilíbrio Químico
Ao escolher o uso de defensivos químicos, prefira moléculas seletivas, pois elas não atingem inimigos naturais e mantêm, o
equilíbrio fitossanitário da lavoura. Nesse caso, usar excessivamente produtos
químicos pode levar ao desequilíbrio, uma vez que elimina, sobretudo, os
predadores naturais do bicho mineiro.
Fonte: Café Point